blog

Aug 27, 2023

Steel Summit: Manual de Beaulieu sobre o que vem pela frente para 2024

Produtos siderúrgicos Escrito por Becca Moczygemba 27 de agosto de 2023 Compartilhar no LinkedIn Muitos economistas alertaram sobre uma recessão no início de 2023, mas ela não estava no radar da ITR Economics. Alan Beaulieu, presidente

Produtos Siderúrgicos

Escrito por Becca Moczygemba

27 de agosto de 2023

Compartilhar no LinkedIn

Muitos economistas alertaram para uma recessão no início de 2023, mas isso não estava no radar da ITR Economics.

Alan Beaulieu, presidente da ITR Economics, juntou-se a nós novamente no Steel Summit para falar sobre o que está por vir para 2024.

“A produção industrial dos EUA e a produção global têm uma relação muito síncrona”, disse Beaulieu. “A taxa de variação de 12 meses sentirá alguma pressão descendente em 2024.”

Espera-se que a produção de produtos de ferro e aço caia para o nível mais baixo do terceiro trimestre em 2024, mas volte a subir em 2025, afirmou Beaulieu.

“A China está a tornar-se um problema cada vez maior, com riscos crescentes”, disse Beaulieu. À medida que o risco geopolítico aumenta para as cadeias de abastecimento e pesa mais nas mentes das pessoas, tem havido um afastamento da China.

Beaulieu observou que o maior parceiro comercial dos EUA é agora a União Europeia. E à medida que o vínculo dos EUA com a UE se torna mais estreito, o seu vínculo com a China fica mais fraco. Além disso, a China está a registar uma diminuição na sua taxa de participação no trabalho.

“Com a falta de mão de obra vem a falta de impostos”, disse Beaulieu. “As máquinas não pagam impostos. E com o envelhecimento da população da China, isso é um problema.”

A previsão para a economia dos EUA deverá ser relativamente estável em 2024. No entanto, a produção industrial deverá sofrer uma recessão moderada. “A taxa de variação de 12 meses está diminuindo. Há uma pressão negativa no ciclo de negócios que atingirá um nível mais baixo no final de 2024”, observou ele. “Mas você vai gostar de 2025, 2026, 2027, 2028 e 2029.”

Infelizmente, se a produção industrial diminuir devido às taxas de juro, a produção de aço diminuirá. “Provavelmente haverá mais bancos falindo em 2024”, disse Beaulieu. “Haverá mais pressão sobre empresas fracas e pessoas que não têm muito dinheiro.”

Beaulieu salientou que estamos actualmente numa situação de desinflação para a economia em geral. Os preços da energia estão mais baixos do que há um ano e isso está a fazer baixar a inflação. No entanto, Beaulieu espera que a inflação nos acompanhe durante o resto da década, numa capacidade intermitente.

Olhando para o futuro, Beaulieu diz: “Esperamos que uma macro recessão comece no segundo semestre de 2023 e se prolongue até 2024, a habitação estará em recuperação em 2024 e a construção comercial atingirá o pico no terceiro trimestre de 2024”.

Quer mais da discussão? Junte-se a nós no Tampa Steel, de 28 a 30 de janeiro de 2024. Clique aqui para se registrar!

Becca Moczygemba é repórter e editora do Steel Market Update. Atua no setor siderúrgico desde 2017, com especialização em produtos laminados planos. Antes de ingressar na SMU, ela ocupou cargos na Mitsui & Co. e na Kloeckner Metals. Becca possui bacharelado em Comunicação Organizacional/Corporativa pela Universidade de Houston e MBA pela Universidade de Norwich. Entre em contato com Becca em [email protected] ou 724-720-1000.

A produção de aço bruto dos EUA caiu novamente após o aumento da semana anterior, de acordo com dados divulgados pelo American Iron and Steel Institute (AISI) na segunda-feira, 28 de agosto.

O painel comercial da Steel Summit abriu a conversa em torno das negociações em curso entre os EUA e a UE, descarbonização e comércio.

A contagem de plataformas nos EUA caiu pela sétima semana consecutiva, enquanto a contagem do Canadá subiu de acordo com os dados mais recentes da empresa de serviços petrolíferos Baker Hughes.

Nos primeiros três meses desde que Flack começou a contribuir com uma coluna de futuros para a SMU, a primeira frase começou com alguma versão de “Que mês!”